Navegando por Autor "NOYAMA, Renata Ribeiro Tavares da Silva"
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Item ENSINO DE FILOSOFIA E O DIREITO À EDUCAÇÃO DE MENINAS E MULHERES(Universidade Estadual do Paraná, 2023-03-30) KINGERSKI, Liliam Beatris; SCHNORR, Gisele Moura; http://lattes.cnpq.br/7136004914851928; http://lattes.cnpq.br/4884221217228069; NOYAMA, Renata Ribeiro Tavares da Silva; http://lattes.cnpq.br/1244708248830432; CARVALHO, Flávio José de; http://lattes.cnpq.br/1219291457473728A Filosofia, enquanto área de conhecimento cujas características principais são indagar acerca da condição humana, do mundo, da realidade, dos sentidos e significados, das dimensões éticas, estéticas, políticas, epistêmicas entre outras, ao se efetivar como ensino, promove o pensamento por meio do estudo e reflexões de sua tradição. Como vivemos sob a égide de uma sociedade patriarcal, é notório a hegemonia da presença masculina, branca e ocidental-europeia no ensino de filosofia, em nível de graduação e nos currículos do Ensino Médio. Neste contexto, o ponto de partida da pesquisa aqui apresentada é a ausência de mulheres como produtoras de conhecimento filosófico, constatado na análise de documentos oficiais que normatizam ou orientam processos de escolarização. A metodologia adotada foi a análise documental, a pesquisa participante e produção de narrativas biográficas com estudantes do Ensino Médio. O contexto de realização das atividades ocorreu entre 2020 e 2021 e, devido à pandemia do COVID-19, parte das atividades foram desenvolvidas por meio do ERE (Ensino Remoto Emergencial). No processo de investigação temática com as e os estudantes, o direito à educação das mulheres tornou-se o problema de pesquisa, sob o qual realizamos um total de 24 aulas no formato de ERE e 25 aulas presenciais. Na aplicação das aulas, levantamos a seguinte questão: “Qual a atualidade da obra ‘Reivindicação dos Direitos da Mulher’ (1792), de Mary Wollstonecraft?” Nosso itinerário didático-pedagógico teve como objeto de análise e problematização a ausência da visibilidade de mulheres, enquanto produtoras de conhecimentos, na história da Filosofia e na educação. No desenvolvimento da pesquisa, analisamos biografias, narrativas biográficas de mulheres das famílias das e dos estudantes, bem como memórias e vivências pessoais. Esse ciclo de ensino-aprendizado envolveu leituras de obras de mulheres filósofas e de outras áreas de conhecimentos. As e os estudantes, no processo de aprendizagem, produziram poemas, imagens, ensaios e diários de aprendizagens relacionados ao tema.Item O DIÁRIO FILOSÓFICO COMO EXPERIÊNCIA DO SENTIR REFLEXÕES ACERCA DE UMA EDUCAÇÃO PARA A SENSIBILIDADE NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I, DURANTE A PANDEMIA(Universidade Estadual do Paraná, 2023-03-06) CÂNDIDO, Helayne; NOYAMA, Renata Ribeiro Tavares da Silva; http://lattes.cnpq.br/1244708248830432; http://lattes.cnpq.br/1748567170304531; VELASCO, Patrícia del Nero; http://lattes.cnpq.br/0717394972836082; NOYAMA, Samon; http://lattes.cnpq.br/4136748079494222A proposta deste trabalho visa refletir sobre a ausência da disciplina de filosofia nos anos iniciais do ensino fundamental, em contraste com a percepção do quanto ela está presente nas falas das crianças. Inspirado na obra “O Mundo de Sofia”, de Jostein Gaarder, algumas inquietações apresentadas no livro foram adaptadas e chegaram até as crianças por meio de vídeos. O percurso enfrentado durante a pandemia reduziu nosso espaço de saber e nossas possíveis interações às telas de celulares. O diário filosófico, chamado pelas crianças de “Caderno de ideias”, foi a materialização do pensar e sentir, durante este momento de isolamento. Conforme avançamos, percebemos a filosofia como muito mais que uma disciplina, um modo de ver e viver nesse mundo. Filosofia e infância possuem características muito próximas, e exercitar a prática filosófica com crianças é compreendê-las como seres questionadores no mundo, que pensam e sentem. Considerando os escritos de Friedrich Schiller, Alejandro Cerletti, Giuseppe Ferraro, Walter Kohan, Paulo Freire, entre outros, vivenciamos uma escola do sonho possível e compreendemos a infância não somente como um tempo cronológico, mas como uma possibilidade de investigar o mundo. Muito mais que ensinar teorias filosóficas, o objetivo do projeto foi manter viva a inquietude infantil, própria da filosofia, e proporcionar tais momentos foi ouvir aqueles que, por vezes, a escola não ouve.