Navegando por Autor "MIQUETA, Edemar"

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    O PERCURSO DE UM PROCESSO CRIATIVO AUTORAL A PARTIR DO CINEMA DE ANIMAÇÃO DE LOTTE REINIGER
    (Universidade Estadual do Paraná, 2022/09/06) MIQUETA, Edemar; LESNOVSKI , Ana Flávia Merino; http://lattes.cnpq.br/3092417894877397; http://lattes.cnpq.br/0245334627490366; LESNOVSKI , Ana Flávia Merino; http://lattes.cnpq.br/3092417894877397; WOSNIAK, Cristiane do Rocio; http://lattes.cnpq.br/8707636250586166; GINO, Maurício Silva; http://lattes.cnpq.br/2879961697242165
    Esta dissertação apresenta uma abordagem investigativa sobre a questão do fluxo expandido no cinema e nas audiovisualidades a partir de um processo de experimentação. Um processo árduo e ao mesmo tempo fascinante no qual a dança, o filme de instalação e o cinema de animação tradicional – Stop motion e a animação de recortes – são a -matéria-prima para a construção da minha obra e o alicerce primordial para a conquista do desprendimento e da experimentação artística. Inspirado nos filmes de animação de silhuetas da cineasta alemã Lotte Reiniger, proponho a criação de uma obra híbrida, que faça convergir o cinema de animação tradicional, o filme de instalação e a dança. O embasamento teórico é feito a partir das reflexões de Ismail Xavier, Arlindo Machado, Henri Jenkins, Thomas Elsaesser, André Bazin, Jacques Rancière, Lucas Bambozi, Demétrio Portugal entre outros, ainda, nas reflexões e experiências dos artistas/pesquisadores André Parente e Kátia Maciel. Todos aqui citados apresentam em seus textos/reflexões e trabalhos artísticos, como o avanço tecnológico e as produções audiovisuais ultrapassam fronteiras e abrem passagem para a multiplicação de telas, a exploração de outras durações e intensidades, deslocam e transformam a arquitetura da sala de projeção e, propiciam ao artista/cineasta, percorrer novos caminhos ainda não conhecidos para transpor horizontes e permitir-lhe uma imersão no campo das experimentações híbridas e multimidiáticas do audiovisual. Uma obra de arte embasada no aparato tecnológico, mas que tem em sua essência, o tátil, a mão do artista presente na obra, o sentimento e a vida dada, pelo animador, a personagens feitos de recortes de papel; romper com a narrativa linear do cinema convencional, pensar, criar e desenvolver ambientes sinestésicos de exibição capazes de alterar os sentidos espaço temporais e por fim, compreender as formas possíveis de libertar o autômato e emancipar o espectador permitindo-lhe experimentar a obra e ter um entendimento individualizado sobre ela.