Navegando por Autor "MENEZES, Marcus Bessa de"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item AUTONARRATIVA DO PERCURSO FORMATIVO DE UMA AUTISTA PROFESSORA DE MATEMÁTICA(Universidade Estadual do Paraná, 2025-08-28) REIS, Tamyris de Simoni dos; NOGUEIRA, Clelia Maria Ignatius; MENEZES, Marcus Bessa de; http://lattes.cnpq.br/7719250848803909; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; http://lattes.cnpq.br/1499966728124978; BORGES, Fábio Alexandre; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; ESQUINCALHA, Agnaldo da Conceição; http://lattes.cnpq.br/9222099862516722O objetivo desta dissertação é construir uma autonarrativa a partir das minhas vivências, análises e interpretações sobre como se constrói um percurso formativo de professora de Matemática enquanto mulher inserida no espectro autista. Com isso, busco contribuir para o desenvolvimento de empatia por parte de professores, gestores educacionais, colegas estudantes, familiares e demais atores da comunidade escolar em relação aos alunos com TEA. As reflexões que proponho têm como foco o autismo e o processo de reconhecimento dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), a partir da descrição das minhas experiências acadêmicas com a Matemática, desde a Educação Básica até o Ensino Superior. Pretendo, assim, construir um relato que contemple minhas vivências como professora autista, evidenciando os caminhos e descaminhos que percorri na construção da minha carreira na educação. Refleti sobre o impacto desse processo na minha atuação como docente de Matemática e na construção da minha identidade profissional. Para isso, utilizei a metodologia da pesquisa autobiográfica, pois ela permite a construção de uma narrativa que conecta práticas individuais a vivências mais amplas, possibilitando expandir as percepções do particular para o geral. As conclusões a que cheguei apontam para a necessidade urgente de discutir práticas pedagógicas inclusivas, que permitam aos estudantes autistas ampliar sua percepção de sociedade e reconhecer-se como pessoas “humanas”, capazes de se desenvolver em sua individualidade e atuação profissional. Para tanto, considero ser necessário adotar metodologias que considerem a inclusão como ponto de partida, e não como resposta ao fracasso. Isso porque, muitas vezes, as adaptações para estudantes com deficiência só são pensadas após a constatação de suas dificuldades. É fundamental, portanto, pensar em práticas que valorizem habilidades e competências, de forma a reduzir as frequentes percepções de fracasso vividas por estudantes autistas inclusos.Item ESTIMULAÇÃO COGNITIVA PARA PESSOAS IDOSAS A PARTIR DO USO DO SOROBAN(Universidade Estadual do Paraná, 2024/04/26) AGUILAR, Silvana Regina; NOVAK, Maria Simone Jacomini; BORGES, Fábio Alexandre; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; http://lattes.cnpq.br/8950601840578036; http://lattes.cnpq.br/7914558487080570; NOVAK, Maria Simone Jacomini ; http://lattes.cnpq.br/8950601840578036; BORGES, Fábio Alexandre ; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; MENEZES, Marcus Bessa de ; http://lattes.cnpq.br/7719250848803909; ROYER, Marcia Regina ; http://lattes.cnpq.br/7072099675401478Atualmente, constata-se a ocorrência de uma mudança demográfica em nosso país, havendo um aumento na expectativa de vida, e, por consequência, o envelhecimento da população. Esse quadro gera a necessidade de proporcionar aos idosos as condições de envelhecer mantendo sua autonomia. Durante o processo de vida, o ser humano passa por fases distintas, nas quais diferentes habilidades são desenvolvidas, aprimoradas e, em determinadas etapas/condições, também podem ser perdidas. Por muito tempo, acreditou-se que, depois da infância, a anatomia do cérebro era imutável. Com o desenvolvimento da Neurociência e surgimento de tecnologias avançadas, novos panoramas se configuraram e a plasticidade cerebral foi comprovada. Diante de tal contexto, o objetivo dessa pesquisa foi discutir o impacto do uso do Soroban como ferramenta para a estimulação cognitiva de pessoas idosas. O trabalho fundamenta-se, teoricamente, em estudos científicos que evidenciam que o potencial plástico neural pode continuar ocorrendo até a velhice, e que o estímulo/treinamento pode minimizar o declínio cognitivo associado à idade. Os participantes da pesquisa integram um grupo assistido pela Secretaria de Ação Social de um município da Região Norte do Paraná. A produção dos dados ocorreu por meio da realização de encontros semanais de sessenta minutos, nos quais foram desenvolvidas atividades envolvendo cálculos matemáticos, com uso do Soroban. Os resultados apontados são decorrentes da realização de uma análise qualitativa dos processos de operacionalização do Soroban desenvolvidos durante os encontros. Como resultados, obtivemos evidências de que a realização de cálculos a partir do uso do Soroban caracteriza-se como uma importante ferramenta a ser utilizada no processo de estimulação cognitiva de pessoas idosas, contribuindo para a manutenção de competências como a concentração, raciocínio e engajamento dos sujeitos com a atividade.