Navegando por Autor "JUNIOR, Agnaldo Sexto"

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    CRENÇAS E VISÕES DISTORCIDAS EM INSERÇÕES DE HISTÓRIA DA MATEMÁTICA EM LIVROS DIDÁTICOS
    (Universidade Estadual do Paraná, 2023/09/12) JUNIOR, Agnaldo Sexto; BORGES, Fábio Alexandre; LORIN, João Henrique; http://lattes.cnpq.br/0393135551387526; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; http://lattes.cnpq.br/1888789537853064; Fábio Alexandre Borges; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; Simone Luccas; http://lattes.cnpq.br/0267578230733577; Maria Simone Jacomini Novak; http://lattes.cnpq.br/8950601840578036
    A história da matemática tem o potencial de ser um importante recurso didático. Seu uso é recomendado por documentos oficiais, pois, colabora para que os alunos possam compreender melhor a matemática e o seu desenvolvimento ao longo do tempo. Quanto ao livro didático, sabemos que esse é uma importante ferramenta do sistema educacional brasileiro, e que é uma das fontes de história da matemática a serem utilizadas pelos professores em sala de aula. Por essa razão, pretende-se com essa pesquisa entender um pouco mais a respeito da relação entre a história da matemática e o livro didático, isto é, nosso objetivo é discutir possíveis influências de fragmentos de história da Matemática em livros didáticos, utilizados na cidade de Paranavaí, na disseminação de crenças e visões distorcidas acerca da Matemática. Para isso, analisamos pesquisas, trabalhos e teorias já elaborados que tratam de concepções a respeito das ciências, em especial da matemática, como por exemplo slogans sobre a matemática, visões deformadas da ciência e a teoria do desenvolvimento científico não exclusivamente linear. Utilizamos das discussões desses trabalhos para auxiliar as investigações das inserções de história da matemática encontradas nos livros didáticos analisados. Realizamos, na presente pesquisa, a análise das inserções históricas da matemática de uma coleção de livros didáticos. A coleção escolhida se trata de livros didáticos destinados ao Ensino Médio, composta por seis volumes, em que cada livro é autocontido, isto é, contém todo o conteúdo relacionado a uma área de estudo da Matemática, e assim cada livro pode ser utilizado de modo independente nos diferentes anos do Ensino Médio. Quanto à análise propriamente dita, classificamos as inserções selecionadas de acordo com suas características e formas de apresentação e abordagem da história da matemática, usando para isso as teorias dos trabalhos analisados. Como resultados, vimos como algumas crenças e visões distorcidas podem ser reforçadas ou desfeitas nessas inserções, e como conclusões entendemos que certas ideias e visões devem ser levadas em consideração ao abordar a história da matemática dos livros didáticos, para evitarmos concepções equivocadas a respeito da matemática.