Navegando por Autor "FAISSOL, Pedro de Andrade Lima"
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Item APROPRIAÇÃO DA PELÍCULA CINEMATOGRÁFICA COMO LINGUAGEM PROCESSUAL: ESPÍRITO INTERIOR, ONDA E FILME IMPERFEITO(Universidade Estadual do Paraná, 2022/09/12) TEIXEIRA, Lígia De Mello; BAGGIO, Eduardo Tulio; http://lattes.cnpq.br/8887788540106433; http://lattes.cnpq.br/8461929908954129; BAGGIO, Eduardo Tulio; http://lattes.cnpq.br/8887788540106433; FAISSOL, Pedro de Andrade Lima; http://lattes.cnpq.br/5571263484400881; FERNANDES, Patrícia Moran; http://lattes.cnpq.br/5766238377826129; MIKOSZ, José Eliézer; http://lattes.cnpq.br/8805958526800693O objetivo desta dissertação intitulada “Apropriação da película cinematográfica como linguagem processual: Espírito interior, Onda e Filme imperfeito”, é o de fazer uma análise sobre o uso da película found footage no cinema experimental, principalmente me utilizando das proposições descritas por Nicole Brenez e Pip Chodorov no texto “A Cartografia do Found Footage”. Através dos conceitos que os autores associam à utilização do reemprego das imagens para a elaboração de novas obras e outros textos de autores e artistas, faço uma investigação sobre o uso da película found footage no contexto do meu processo artístico no cinema experimental. Ao longo do texto, discorro sobre como me aproprio e me relaciono com filmes de arquivos de família encontrados em sebos, feiras de antiguidades, antiquários, entre outros, discorrendo através da análise dos meus filmes Espírito Interior (2020), Onda (2020) e Filme Imperfeito (2021). Estes rolos de película foram coletados por anos de maneira intuitiva e despretensiosa, apenas pelo desejo de ter posse destes objetos cinematográficos, cujos frames apenas conseguia ver com dificuldade, a olho nu. Ao ter a oportunidade de projetar e digitalizar estes materiais, foram criadas possibilidades de serem explorados como um raro e rico objeto de pesquisa para minhas novas obras.Item ATÉ AMANHÃ: OS ESPAÇOS NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UM LONGAMETRAGEM(Universidade Estadual do Paraná, 2024/05/10) TOMITA, Rodrigo Akira Minasse; BAGGIO, Eduardo Tulio; http://lattes.cnpq.br/8887788540106433; http://lattes.cnpq.br/9464206982367255; BAGGIO, Eduardo Tulio; http://lattes.cnpq.br/8887788540106433; FAISSOL, Pedro de Andrade Lima; http://lattes.cnpq.br/5571263484400881; MELLO, Jamer Guterres de; http://lattes.cnpq.br/9707216305631668; ANDRÉ, Richard Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/1798165095642353Cecília Almeida Salles, em Redes da Criação: construção da obra de arte (2006), diz que a mudança e o deslocamento geográfico em prol de uma busca por novos caminhos no processo de criação artística é comum na história da arte como ocorreu com Paul Klee e suas viagens para a Tunísia, por exemplo. O geógrafo humanista Yi-Fu Tuan, em seu livro Espaço e lugar - a perspectiva da experiência, conta uma anedota onde dois físicos visitam o castelo de Hamlet e afirmam que o castelo é visto de forma completamente diferente ao terem ciência de que uma narrativa, ainda que ficcional, se passou no lugar em questão. Éric Rohmer, por sua vez, ao definir a noção de espaço arquitetônico, escreveu que “os lugares não servem apenas de moldura para a ação, seu receptáculo; eles pesam sobre as atitudes dos personagens, influenciam sua atuação, ditam seus deslocamentos” (ROHMER, 1991, p.57 apud BORGES, 2019, p. 139). Apoiando-me nessas ideias, neste projeto de pesquisa, busco investigar a influência das espacialidades nos processos de criação de Até Amanhã, um longa-metragem ficcional roteirizado e dirigido por mim entre os anos de 2020 e 2024. No capítulo inicial, irei debater e refletir sobre as relações entre as espacialidades e a arte cinematográfica sob perspectivas teóricas diversas, entre as quais a teoria realista de André Bazin. Em seguida, apoiando-me na Crítica de Processo e no conceito de rede de criação de Cecília Almeida Salles, analiso alguns documentos de processos como a decupagem, manuscritos e cartas de montagem para compreender de que maneira as espacialidades impactaram meu processo criativo desde o ano de 2020 – marcado pelo contexto pandêmico e de distanciamento social – até a montagem do corte final do filme em 2024. Sempre tendo como foco as espacialidades, refletirei sobre os contextos de realização e as escolhas de direção e roteiro, investigando assim como os lugares foram um elemento determinante para o processo criativo de Até Amanhã.Item ÉRIC ROHMER E O RAIO VERDE (1986): ENCENAÇÃO E CRIAÇÃO ENTRE O ACASO E O CONTROLE(Universidade Estadual do Paraná, 2023/04/04) COMODO, Giovanni Alencar; VASCONCELOS, Beatriz Ávila; http://lattes.cnpq.br/3794997653941862; http://lattes.cnpq.br/0612155696332177; VASCONCELOS, Beatriz Avila; http://lattes.cnpq.br/3794997653941862; FAISSOL, Pedro de Andrade Lima; http://lattes.cnpq.br/5571263484400881; OLIVEIRA JÚNIOR, Luiz Carlos Gonçalves de; http://lattes.cnpq.br/6985782589830684Situada no âmbito da Teoria de Cineastas, esta pesquisa aborda a presença do acaso – entendido aqui como eventos fora do controle do realizador – no processo criativo do cinema de Éric Rohmer (1920-2010), especialmente em O Raio Verde (1986). A partir de fontes como entrevistas, textos e filmes de Rohmer, além de depoimentos de parceiros de trabalho e a produção crítica e teórica sobre o realizador, em uma tentativa de melhor compreender sua reputação e método de cineasta rigoroso e controlador, trazendo o filme Noites de Lua Cheia (1984) como exemplo. Em seguida, baseado em Fayga Ostrower, Ronaldo Entler e Décio Pignatari, realizo uma investigação da presença do acaso em processos criativos nas artes em geral, incluindo possíveis pontes com o cinema e a obra para televisão educativa de Rohmer. Estabelecidos o fazer artístico de Rohmer e noções do acaso na criação, no terceiro capítulo parto para análise de O Raio Verde, obra paradigmática na filmografia do diretor em seu fazer repleto de improvisos e de eventos inesperados e incorporados ao filme. O exame de cenas, entrevistas e textos de sua época enquanto crítico revelam um Rohmer atento ao legado de diretores que admira e interessado em aplicar suas ideias na prática. Depoimentos de colaboradores e uma entrevista inédita com Marie Rivière, atriz protagonista e co-autora do roteiro de O Raio Verde, demonstram um cineasta inquieto e aberto às colaborações de sua equipe em encontro com o mundo, integrando o acaso enquanto força criativa de seu processo.Item METAFICÇÃO, SEXUALIDADES DISSIDENTES E SENTIDOS SONOROS: ANOTAÇÕES SOBRE O FILME PERFUME DE GARDÊNIA (1992)(Universidade Estadual do Paraná, 2024/06/27) MENDES, Noah Mancini; MENDES, Maria Cristina; http://lattes.cnpq.br/9740175774603031; http://lattes.cnpq.br/5545484556262533; MENDES, Maria Cristina; http://lattes.cnpq.br/9740175774603031; FAISSOL, Pedro de Andrade Lima; http://lattes.cnpq.br/5571263484400881; SALOMÉ, Josélia Schwanka; http://lattes.cnpq.br/8073499532259970; ANDRÉ, Richard Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/1798165095642353O presente estudo tem como objetivo a conceituação e a investigação dos elementos metalinguísticos, metaficcionais presentes no filme Perfume de Gardênia (1992), do diretor paulista Guilherme Almeida Prado, além dos debates sobre gênero e sexualidade e suas respectivas dissidências e as características sonoras. A partir do conceito de metaficção buscado nas obras de Linda Hutcheon e Gustavo Bernardo Krause, buscamos elucidar alguns pontos da narrativa onde esse recurso aparece, e que efeitos narrativos produzem, tendo como contexto características de produção da obra, o cinema brasileiro pós-moderno, conforme o entendimento de Renato Luiz Pucci Junior. Através de prévia contextualização histórica do objeto de estudo e da narrativa que nele está inserida, aprofundamos reflexões sobre o cinema brasileiro, os processos metaficcionais nele envoltos, assim como os efeitos de sentido possivelmente gerados por tais exercícios de narrativa. Pretende-se, com esta dissertação, interrogar a utilização da metaficção como impulso crítico de análise da linguagem, assim como dar atenção à produção cinematográfica nacional.Item O CINEMA DE ANDREI TARKOVSKI E OS ASPECTOS INERENTES A MEMÓRIA(Universidade Estadual do Paraná, 2024/04/29) RIBEIRO, Lennon Augusto dos Santos; FAISSOL, Pedro de Andrade Lima; http://lattes.cnpq.br/5571263484400881; http://lattes.cnpq.br/6554209345326303; FAISSOL, Pedro de Andrade Lima; http://lattes.cnpq.br/5571263484400881; VASCONCELOS, Beatriz Avila; http://lattes.cnpq.br/3794997653941862; VAZ, Aline Aparecida de Souza; http://lattes.cnpq.br/3530527402477171; ANDRÉ, Richard Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/1798165095642353Este trabalho tem como objetivo explorar as manifestações da subjetividade da memória nos filmes de Andrei Tarkovski. Para isso, abordaremos os conceitos de “imagem-lembrança” e “lembranças puras” do filósofo Henri Bergson, aplicadas ao cinema por Gilles Deleuze. Em um primeiro momento, buscaremos entender os diferentes modos de manifestação da memória no cinema, sobretudo pelo recurso do flashback. Também vamos procurar compreender quais tipos de manifestação da memória podem ser compreendidas como “imagens-lembrança”. Por fim, vamos entender como os diversos modos de pensar a memória no cinema podem se correlacionar com as teorias de Tarkovski presentes em seu livro Esculpir o Tempo. A partir daqui, iremos nos desvencilhar da noção de tempo cronológico, e nos adentraremos em uma concepção ontológica do tempo. Na segunda metade desta pesquisa entraremos na análise fílmica das obras de Tarkovski. Para isso, iremos ver as obras do autor que lidam com a ideia de flashback, como: A Infância de Ivan (1962), Solaris (1972), O Espelho (1975) e Nostalgia (1983). A partir destes filmes vamos analisar como cada um deles aborda aspectos diferentes da memórias, como a sua imprecisão e direcionamento da atenção diante do fato ocorrido. Também iremos ver, a partir destes filmes, como a lembrança humana se relaciona com o mundo ao seu redor na relação da memória com os locais, pessoas e objetos. Para isso iremos contar com estudos que lidam diretamente com a relação destas coisas com a memória, como o trabalho de Frances Yates que fala justamente da fixação destas imagens na mente. Por fim, iremos ver como o cinema de Tarkovski pode ser observado como um meio de manifestação das próprias memórias do autor, que cria imagens a partir de suas experiências pessoais.Item UM ROSTO DESFIGURADO NO INFERNO EM O FILHO DE SAUL(Universidade Estadual do Paraná, 2024/04/19) PEREIRA, Junio; TEIXEIRA, Rafael Tassi; http://lattes.cnpq.br/9074237042190064; http://lattes.cnpq.br/7914551657689030; TEIXEIRA, Rafael Tassi; http://lattes.cnpq.br/9074237042190064; LESSA FILHO, Ricardo Fernando Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8496566086504744; FAISSOL, Pedro de Andrade Lima; http://lattes.cnpq.br/5571263484400881; ANDRÉ, Richard Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/1798165095642353A investigação tem como objetivo analisar como o filme O filho de Saul (2015) de László Nemes utiliza elementos visuais, sonoros e narrativos para representar a desfiguração do protagonista dentro do contexto do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau em 1944. Portanto, a pesquisa se debruça sobre os pensamentos de Emmanuel Lévinas e as contribuições de Judith Butler sobre a importância do rosto enquanto responsabilidade ética e as implicações de sua negação, e por consequência, sua desfiguração, conforme a definição de Eveline Grossman. Também conta com Jacques Aumont para destacar o papel do rosto no cinema, enfatizando o close-up, e Primo Levi, David Le Breton, Hans Belting, George DidiHuberman para examinar a representação do rosto humano e sua desumanização nos campos de concentração durante o extermínio nazista.