Navegando por Autor "Eduardo Tulio Baggio"
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Item DOCUMENTÁRIO MILITANTE NA AMÉRICA LATINA E O PROCESSO DE CRIAÇÃO DO FILME BOM DIA PRESIDENTE OU O CORAÇÃO DA BRASILEIRA(Universidade Estadual do Paraná, 2025-06-24) José Eduardo Silva Pereira; Eduardo Tulio Baggio; http://lattes.cnpq.br/8887788540106433; http://lattes.cnpq.br/9174303100077901; BAGGIO, Eduadrdo; http://lattes.cnpq.br/8887788540106433; NOGUEIRA, Juslaine Abreu; http://lattes.cnpq.br/5283169846765859; GRUNER, Clóvis Mendes; http://lattes.cnpq.br/4400370278287507Este trabalho situa-se em uma interface de simultaneidade entre a pesquisa acadêmica e a realização cinematográfica documental. O objetivo desta dissertação foi desenvolver subsídios teóricos e referenciais para encaminhar a finalização de um filme documentário de longa metragem, que se encontra na etapa da montagem. Em um primeiro movimento, investigamos características ético-estéticas de um corpus de “documentários de orientação militante” latino-americanos, examinando como as obras se aproximam ou se afastam de parâmetros conceituais desenvolvidos a partir das reflexões teóricas de cineastas e pesquisadores(as). As obras que compõem o corpus são: Comício: São Paulo a Luis Carlos Prestes (1945), Tire Dié 1962), Araya (1959), A Batalha de Chile (1975 1979), A Classe Roceira (1985) e Martírio (2016). Em um segundo movimento, analisamos criticamente e desenvolvemos o processo de criação do documentário de longa-metragem Bom Dia Presidente ou o Coração da Brasileira, sob duas diferentes perspectivas. Na primeira perspectiva, apresentamos uma Crítica Ecológica das Tomadas em cinema documentário, utilizando uma analogia com conceitos da Ecologia Evolutiva, de modo a provocar uma reflexão teórico-crítica acerca dos modos como foram feitas as tomadas em Bom Dia Presidente ou o Coração da Brasileira. Por fim, na segunda perspectiva, a partir de coleta e organização de documentos de criação, seguimos alguns procedimentos analíticos do processo de criação artística como “redes”, conforme proposto por Cecília Salles em seu livro Redes de Criação (2006). Nossa investigação aponta que um documentário intensifica a sua orientação militante conforme aumenta o seu compromisso com os coletivos das lutas sociais em que se engaja. Assim, a forma fílmica resulta da mediação artística deste compromisso, ou seja, se apresenta mais como uma consequência do compromisso de luta, do que como um propósito artístico em si.