Navegando por Autor "COSTA, Maria Antônia Ramos"
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Item A pandemia da Covid-19 no espaço urbano de Campo Mourão: mudanças nas práticas socioespaciais e no uso do espaço público.(Universidade Estadual do Paraná, 2023/12/18) DANTAS, Adriane Mendes; COLAVITE, Ana Paula; COSTA, Maria Antônia Ramos; http://lattes.cnpq.br/8519325093149115; http://lattes.cnpq.br/0456212182572519; http://lattes.cnpq.br/6849287642561721; COLAVITE, Ana Paula; http://lattes.cnpq.br/0456212182572519; COSTA, Maria Antônia Ramos; http://lattes.cnpq.br/8519325093149115; YOKOO, Sandra Carbonera; FERRACIOLÍ, Patrícia Louise RodriguesUm novo coronavírus foi responsável por causar a doença da COVID-19, que pode resultar na Síndrome Respiratória Aguda Grave. A pesquisa tem como foco, discutir as práticas socioespaciais e as relações da população com o uso do espaço público durante a pandemia, de um ponto de vista interdisciplinar. O objetivo geral consiste em averiguar os desdobramentos e reflexos da pandemia da COVID-19 no espaço urbano de Campo Mourão-Pr, considerando as práticas socioespaciais e as relações da população com o uso do espaço público. A pesquisa se pauta no Método Quanti-qualitativo, com base na teoria da complexidade, e se desenvolveu a partir de etapas teóricas e práticas. Foram apresentadas abordagens teóricas de diferentes autores que discorrem sobre a temática da pandemia da COVID-19, indicando as práticas socioespaciais urbanas e o uso do espaço público. O desenvolvimento prático desta seguiu as seguintes etapas: mapeamento da evolução dos casos da COVID-19 no espaço urbano de Campo Mourão, com a identificação dos padrões de distribuição; em seguida foram aplicados questionários com a população, utilizando o Google Forms, para averiguar as principais mudanças nas práticas socioespaciais urbanas durante a pandemia. Sendo assim, realizou-se a análise dos mapas da evolução dos casos da COVID-19, relativos à evolução temporal dos casos por trimestres e identificou-se que no quinto trimestre, que compreende de março a maio de 2021, sendo o que obteve o maior número de casos positivados. Para tanto, foram selecionados dois setores de estudo, sendo um que apresentou maior incidência das ocorrências atribuído para o setor 4, e o outro, menor incidência de ocorrências sendo o setor 5. A escolha desses setores se deu por ser, um com bairros mais periféricos e o outro com bairros mais próximos da área central. Desta forma, ao analisar os dados obtidos com a aplicação do questionário, articulou-se que os indivíduos passaram a valorizar mais os espaços públicos em meio à pandemia do novo coronavírus. As respostas indicaram diferenças significativas nas possibilidades de prática de isolamento social entre os dois setores, mas similaridades na visão que tem sobre os espaços livres públicos, indicando que desempenham um papel fundamental para a manutenção da saúde física e/ ou mental. Os dois setores indicaram que sentiram falta de frequentar os espaços livres públicos durante o isolamento social e destacaram a falta desses espaços públicos em mais bairros da cidade, e o desejo de reformas e manutenção nos espaços que já existem. Finalmente destaca-se a relevância deste trabalho para subsidiar discussões que promovam a ampliação e melhorias nos espaços públicos para a utilização pela população, estimulando a melhoria da qualidade de vida para o enfrentamento de cenários extremos como o vivenciado durante a pandemia.Item PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE COVID-19 EM CAMPO MOURÃO- PR.(Universidade Estadual do Paraná, 2023/12/07) SANTOS, Anderson Brandão dos; COLAVITE, Ana Paula; COSTA, Maria Antônia Ramos; http://lattes.cnpq.br/8519325093149115; http://lattes.cnpq.br/0456212182572519; http://lattes.cnpq.br/5732175680332448; COLAVITE, Ana Paula; http://lattes.cnpq.br/0456212182572519; COSTA, Maria Antônia Ramos; http://lattes.cnpq.br/8519325093149115; CHIES, Claudia; MELO, Willian Augusto deNo final de 2019, uma doença causada pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2, foi descoberta na China e em poucos meses proliferou pelo território global, promovendo impactos diversos em múltiplas dimensões da sociedade e da vida humana. Diante do exposto, o objetivo da pesquisa é analisar o perfil epidemiológico,sociodemográfico e clínico das pessoas infectadas pelo vírus SARS-CoV-2 em Campo Mourão, registrado entre março de 2020 e fevereiro de 2022. A pesquisa está pautada em um estudo epidemiológico do tipo observacional, abordagem quantitativa através de análise de fichas de notificação dos casos de COVID-19, registrado pelo sistema da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Mourão – PR. A coleta e sistematização dos dados dos casos notificados de COVID-19 foi realizada junto à Secretaria Municipal de Saúde de Campo Mourão e tabulados em Excel. Foi realizada análise estatística de regressão logística multivariada para identificar os fatores de risco associados à infecção e desfechos e para se entender os pretidores para desfecho de óbito ou cura, associados a variável vacinação. As variáveis foram consideradas estatisticamente significativas quando o p-valor foi menor que 0,05. Partindo dessas análises, foi possível concluir que o sexo feminino foi o mais afetado em relação ao total global dos dados, na razão de 53,57% para 46,43% do sexo masculino. Em relação à idade, a faixa etária de 19 a 35 anos de idade (36,65%) foi a mais infectada, seguida das faixas etárias de 36 a 50 anos (28,19%), 51 a 65 anos (17,06%), acima de 65 anos (8,85%) e de menores de 18 anos (9,15%). Os resultados em relação à raça/cor apontam o predomínio de registros de pessoas brancas (48,11%), seguido por pessoas pardas (18,14%), pretas (1,41%), amarelas (0,91%), indígenas (0,02%). O total de ignorados foi de 31,41%. O sexo masculino é preditor para mortalidade, tendo uma chance de 1,59 (OR), ter mais de 65 anos 16.4 (OR). Os preditores de óbito antes do período de vacinação, foram diabetes (OR 3,31), febre (OR 2,81), hipertensão (OR 2,05), obesidade (3,06) e doenças neurológicas( OR 2,67). No período pós-vacinais, os preditores foram: obesidade (OR 4,77), diabetes (OR 2,10), neoplasia (OR 4,59), tosse (OR 2,7), sexo masculino (1,65), mialgia (OR 1,66). A faixa etária distribuída correspondente apresentou-se entre, 19 – 35 (OR 2,05), 36-50 (OR 6,57), 51- 65 (OR 24,4) e > 65 (OR 27,4). Em contexto geral, e considerando-se a especificidade da pesquisa realizada em Campo Mourão, o estudo apresenta resultados semelhantes aos já descritos na literatura sobre o perfil epidemiológico dos indivíduos infectados, o que proporciona aos gestores municipais informações importantes para melhor manejo e criação de políticas públicas de saúde.