Repositório Institucional UNESPAR

O Repositório Institucional da Universidade Estadual do Paraná – RI-UNESPAR, visa gerir e disseminar a produção intelectual institucional. Compreende-se por produção intelectual institucional toda e qualquer produção técnico-científico-cultural oriunda do meio acadêmico. O conteúdo estará disponível para consulta e acesso, ampliando, publicizando a produção intelectual e promovendo a visibilidade institucional. Os documentos disponíveis no Repositório Institucional UNESPAR são de propriedade e responsabilidade de seus autores, conforme a legislação que rege o direito autoral no país (Lei nº 9.610, de 19.02.98). Os documentos digitais que integram as coleções podem conter texto, imagem, vídeo e áudio, e são, em sua maioria, de acesso livre. Em alguns casos, o acesso é restrito à comunidade da UNESPAR:

Teses e Dissertações

As dissertações defendidas na Unespar a partir de 2019 serão disponibilizadas gradativamente em nosso acervo digital.

  • Missão: Reunir, registrar, sistematizar e preservar a produção intelectual institucional.
  • Objetivo: Preservar a memória e ampliar a visibilidade institucional.
  • Documentos Disponíveis: Focará toda e qualquer produção intelectual dos servidores, avaliada por pares.
  • Benefícios: Facilitar acesso a toda e qualquer produção intelectual institucional.
 

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Submissões Recentes

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Ensino de História: Histórias de vidas, cinema e processos de criação em vídeos documentários com educandos(as) dos anos iniciais do Ensino Fundamental da modalidade Educação de Jovens e Adultos
(Universidade Estadual do Paraná, 2025-05-29) Santos, Maria José; Rodrigues, Divania Luiza; http://lattes.cnpq.br/7170935324820591; http://lattes.cnpq.br/9544668288034630; Rodrigues, Divania Luiza; http://lattes.cnpq.br/7170935324820591; Cyntia Simioni França; http://lattes.cnpq.br/1533088932330150; Baggio, Eduardo Tulio; http://lattes.cnpq.br/8887788540106433
Em nossa pesquisa para o Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) tomou-se como temática central o Ensino de História e o cinema com educandos(as) dos anos iniciais do Ensino Fundamental da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), do município de Campo Mourão, PR. Quanto ao Ensino de História em sala de aula, observamos que os(as) educandos(as), a princípio, demonstraram não compreender a importância da História em suas vidas e não se reconheciam como sujeitos da história. De nossa parte, nos desafiou a pensar como ensinar História aos educandos(as) da EJA, tendo em vista as especificidades dessa modalidade e, em especial, o histórico de exclusão social e escolar que esses sujeitos passaram em suas histórias de vidas. Eles(as) próprios sujeitos de uma história, muitas vezes, negligenciada e invisibilizada. Entendemos que o cinema, como forma de Arte (Bergala, 2008; Fresquet, 2020), tem um potencial educativo fundamental. Assim, as produções fílmicas, em um primeiro momento, sensibilizaram para a discussão de temas e conteúdos de ensino de História. Em um segundo momento, para além da discussão de obras fílmicas, realizamos a produção de vídeos documentários com os(as) educandos(as) da EJA. Nessa perspectiva, descortinou-se a problematização principal: como o cinema, como forma de Arte, pode contribuir na aprendizagem e no ensino de História de educandos (as) dos anos iniciais do Ensino Fundamental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), da Escola Municipal Urupês, de Campo Mourão – PR?  No sentido exposto, vislumbramos com o cinema a aprendizagem significativa de conteúdos de História. E, com o desenvolvimento desses conteúdos, sensibilizamos o público da EJA para a criação de vídeos documentários. Nesse rico processo de criação, notamos que os(as) educandos(as) da EJA assumiram o protagonismo dessas produções e puderam compreender o sentido da importância de suas próprias histórias, como sujeitos no processo de construção da História. Acreditamos que essas experiências, embora desafiadoras, contribuíram de maneira significativa para a mudança na compreensão da História como disciplina escolar pelos estudantes da EJA. Além disso, tiveram um impacto profundo na transformação da professora pesquisadora, ao aprender e reconhecer a riqueza e a beleza presentes nos gestos criativos dos estudantes com o cinema e o ensino de História.
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“Um sonho para se viver”: exercício da memória na reconstituição da História da Escola Municipal Monteiro Lobato no Município de Campo Mourão (PR) sob o olhar dos(as) alunos(as) da Sala de Recursos Multifuncional.
(Universidade Estadual do Paraná, 2025-05-14) Oliveira, Ana Claudia Maiolli de; Rodrigues, Divania Luiza; http://lattes.cnpq.br/7170935324820591; http://lattes.cnpq.br/1247874477170339; Rodrigues, Divania Luiza; http://lattes.cnpq.br/7170935324820591; Cyntia Simioni França; http://lattes.cnpq.br/1533088932330150; Nogueira, Juslaine de Fátima Abreu; http://lattes.cnpq.br/5283169846765859
A pesquisa teve como tema “Um sonho para se viver”: exercício da memória na reconstituição da História da Escola Municipal Monteiro Lobato no Município de Campo Mourão (PR) sob o olhar dos(as) alunos(s) da Sala de Recursos Multifuncional, localizada no bairro Jardim Lar Paraná, no município de Campo Mourão (PR). Esse trabalho teve como proposta pedagógica, que os(as) educandos(as) da Sala de Recursos Multifuncional sejam os sujeitos ativos e protagonistas na reconstituição da história, por meio de uma sequência didática, que resultou na produção de um vídeo documentário. A história da instituição é marcada pela luta da própria comunidade escolar para a construção da Escola, tendo como diferencial uma arquitetura específica e a participação efetiva da comunidade. Para além da história oficial, ela foi reconstituída pelo olhar dos(as) estudantes, por intermédio de narrativas da própria comunidade escolar e de objetos geradores (Ramos, 2004; Cainelli, 2008), como fontes históricas, contribuindo para um ensino de História reflexivo, instigante, singular e de transformação social. Observa-se que o ensino desse componente curricular no Brasil foi realizado a partir de grandes feitos e grandes heróis, silenciando as histórias e os sujeitos locais. As vozes desses, que muitas vezes não constam nos documentos oficiais, foram o ponto de partida na perspectiva de uma nova abordagem de pensar, fazer e ensinar. O ensino de História nos anos iniciais do Ensino fundamental (Fonseca, 2009), a experienciação do cinema (Bergala, 2008; Fresquet, 2020) e o protagonismo do(a) estudante na realização da sequência didática possibilitou uma nova abordagem, tendo como referência a própria vivência dos sujeitos, na qual todos(as) se tornam ensinantes/aprendentes.
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PENSAMENTO ALGÉBRICO E SUAS RELAÇÕES COM EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU A PARTIR DE PRÁTICAS ASSENTES NO ENSINO EXPLORATÓRIO DE MATEMÁTICA
(Universidade Estadual do Paraná, 2025-04-25) MAIESKI, Patrícia Andressa; BASNIAK, Maria Ivete; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; http://lattes.cnpq.br/0629616185980779; ESTEVAM, Everton José Goldini; http://lattes.cnpq.br/7355643831417416; MARTINS, Márcio André; http://lattes.cnpq.br/8511315462453934
Esta dissertação é composta por três artigos interligados, que investigam relações do pensamento algébrico e das equações do primeiro grau, e a mobilização dessas relações por estudantes do sétimo ano dos Anos Finais do Ensino Fundamental, ao trabalhar com equações do primeiro grau a partir de práticas assentes no Ensino Exploratório de Matemática (EEM). Para tanto, inter-relaciona uma pesquisa bibliográfica com ações empíricas envolvendo o planejamento e a realização de aulas, com análises qualitativas de natureza interpretativa. No primeiro artigo é realizada uma revisão de literatura com o objetivo de analisar diferentes caracterizações do pensamento algébrico e suas relações com as equações do primeiro grau. A seleção do corpus analítico foi realizada por meio de uma busca no Google Scholar, da qual foram selecionados dez trabalhos que abordam caracterizações do pensamento algébrico, com ênfase nos trabalhos de James J. Kaput, Rômulo Lins e Luis Radford. Essa análise revela que as principais características do pensamento algébrico abrangem o processo de generalização e a atribuição de significados aos símbolos e objetos da Álgebra. Em relação às equações do primeiro grau, observa- se que características como analiticidade, representação por meio da linguagem algébrica com atribuição de significados e a indeterminação, e uso do sinal de igual como uma relação de equivalência podem ser mobilizadas pelos estudantes. O segundo artigo discute o processo de planejamento de aulas assentes no EEM voltadas ao ensino de equações do primeiro grau para uma turma do sétimo ano. São apresentados aspectos do EEM, discussões sobre o ensino de equações do primeiro grau e as etapas de (re)planejamento das aulas, como a (re)elaboração de tarefas exploratórias, testes pilotos, discussões e validações pelo grupo de pesquisa e a (re)elaboração dos quadros de antecipações das (re)ações dos estudantes e do professor, que subsidiam as (re)ações no professor. As reflexões indicam que esse tipo de planejamento é desafiador por envolver várias etapas e exigir tempo e dedicação, mas os resultados mostram que é possível elaborar aulas nessa perspectiva para o ensino das equações. O trabalho contribui com pesquisas envolvendo o EEM, podendo auxiliar professores na formação inicial e continuada, propondo uma alternativa para o ensino de equações do primeiro grau. O terceiro artigo investiga a mobilização do pensamento algébrico por estudantes do sétimo ano de uma escola pública municipal a partir de práticas assentes no EEM. A análise baseia-se nos dados produzidos durante as intervenções que consistem nos registros escritos dos estudantes, transcrições de áudios e caderno de campo da professora/pesquisadora. Os resultados evidenciam que os estudantes mobilizaram características do pensamento algébrico relacionadas às equações do primeiro grau, como: (i) atribuição de significados aos símbolos algébricos; (ii) compreensão da ideia de incógnita; (iii) analiticidade; (iv) aritmética generalizada; (v) modelação e resolução de problemas; e (vi) uso da linguagem algébrica. Desse modo, esta dissertação contribui para a compreensão das relações entre pensamento algébrico e equações do primeiro grau, evidenciando o potencial do EEM como perspectiva promissora para o desenvolvimento desse tipo de pensamento, o que indica a necessidade de mais pesquisas nesses campos.
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O PENSAMENTO COMPUTACIONAL NA PERSPECTIVA TEÓRICO-EPISTEMOLÓGICA DO MODELO DOS CAMPOS SEMÂNTICOS
(Universidade Estadual do Paraná, 2025-04-29) TEIXEIRA, Felipe de Oliveira; DANTAS, Sérgio Carrazedo; http://lattes.cnpq.br/5137837974828532; http://lattes.cnpq.br/0699792353363229; RODRIGUES, Paulo Henrique; http://lattes.cnpq.br/2509951724012001; FERREIRA, Guilherme Francisco; http://lattes.cnpq.br/6650430764851555; PAULO, João Pedro Antunes de; http://lattes.cnpq.br/0645456204299035
O Pensamento Computacional tem se destacado na esfera educacional devido ao seu suposto potencial para desenvolver habilidades de resolução de problemas e promover uma compreensão profunda dos processos computacionais. Contudo, apesar de sua crescente inclusão nos currículos escolares, ainda não há consenso sobre uma definição do que constitui o Pensamento Computacional. Inserido nesse contexto, este estudo, caracterizado como uma pesquisa de desenvolvimento teórico, tem como objetivo apresentar uma perspectiva de Pensamento Computacional fundamentada no Modelo dos Campos Semânticos (MCS) no âmbito da Educação Matemática. O MCS é adotado como referencial metodológico e epistemológico para analisar os processos de produção de significados associados ao Pensamento Computacional, considerando não apenas as ações observáveis de um sujeito, mas também suas manifestações cognitivas subjacentes, acessadas por meio de suas enunciações. A metodologia baseia-se nos movimentos da leitura plausível, que incluíram uma revisão teórica dos conceitos de Pensamento Computacional e do MCS, seguida de ensaios teóricos que exploram processos como design e depuração em diferentes contextos e com variados objetos técnicos. A análise identificou a constituição de núcleos e campos semânticos que apontam, plausivelmente, para manifestações dos processos do Pensamento Computacional. Os resultados sugerem que o MCS oferece um quadro robusto para compreender o processo de produção de significados em atividades computacionais ou não computacionais, permitindo uma análise aprofundada das possíveis justificações e estratégias emergentes nessas atividades.
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CENÁRIOS ANIMADOS NO ENSINO DE LIMITE DE FUNÇÕES REAIS
(Universidade Estadual do Paraná, 2025-04-15) CARNEIRO, Emili Boniecki; BASNIAK, Maria Ivete; ALVES, Dion Ross Pasievitch Boni; http://lattes.cnpq.br/5192469178831666; http://lattes.cnpq.br/2309595955795399; http://lattes.cnpq.br/1391216582331500; DANTAS, Sergio Carrazedo; http://lattes.cnpq.br/5137837974828532; MORAES, Mônica Suelen Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/8488999128970916
No âmbito do ensino de Cálculo, pesquisadores têm se dedicado a discutir e propor estratégias que possibilitem, ao professor, diferentes práticas pedagógicas. Neste trabalho, investigamos o ensino do conceito de Limite de funções reais de uma variável real, no contexto da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral. O objetivo da pesquisa é identificar potencialidades e limitações do uso de cenários animados construídos com o software GeoGebra, aliados a tarefas exploratórias para o ensino desse conceito. Por meio de uma revisão bibliográfica envolvendo pesquisas brasileiras, sobretudo dissertações e teses que abordaram dificuldades no ensino de Limites, foi elaborado um quadro teórico embasado em autores que discutem obstáculos epistemológicos na aprendizagem desse conceito, servindo como base para nossa análise. A metodologia adotada consistiu em uma intervenção realizada com estudantes do curso de Licenciatura em Matemática, em uma turma da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral de uma universidade pública. Durante essa intervenção, foram coletados registros e gravações das interações entre os estudantes, ao resolverem as tarefas propostas e explorarem os cenários animados. A análise focou na identificação dos desafios e obstáculos epistemológicos associados ao ensino do conceito de Limite, destacando também as potencialidades dos cenários animados para fomentar discussões e facilitar a construção desse conceito no Ensino Superior. Os resultados indicam que esses cenários, aliados às tarefas exploratórias, possibilitam uma contextualização eficaz para discutir tanto Limites quanto Limites no infinito, oferecendo um ambiente propício para a superação dos obstáculos epistemológicos identificados. Além disso, o uso do software GeoGebra amplia o leque de estratégias didáticas disponíveis, proporcionando, ao professor, ferramentas para promover reflexões sobre Limites de funções reais de uma variável real.