Repositório Institucional UNESPAR

O Repositório Institucional da Universidade Estadual do Paraná – RI-UNESPAR, visa gerir e disseminar a produção intelectual institucional. Compreende-se por produção intelectual institucional toda e qualquer produção técnico-científico-cultural oriunda do meio acadêmico. O conteúdo estará disponível para consulta e acesso, ampliando, publicizando a produção intelectual e promovendo a visibilidade institucional. Os documentos disponíveis no Repositório Institucional UNESPAR são de propriedade e responsabilidade de seus autores, conforme a legislação que rege o direito autoral no país (Lei nº 9.610, de 19.02.98). Os documentos digitais que integram as coleções podem conter texto, imagem, vídeo e áudio, e são, em sua maioria, de acesso livre. Em alguns casos, o acesso é restrito à comunidade da UNESPAR:

Teses e Dissertações

As dissertações defendidas na Unespar a partir de 2019 serão disponibilizadas gradativamente em nosso acervo digital.

  • Missão: Reunir, registrar, sistematizar e preservar a produção intelectual institucional.
  • Objetivo: Preservar a memória e ampliar a visibilidade institucional.
  • Documentos Disponíveis: Focará toda e qualquer produção intelectual dos servidores, avaliada por pares.
  • Benefícios: Facilitar acesso a toda e qualquer produção intelectual institucional.
 

Comunidades no DSpace

Selecione uma comunidade para navegar por suas coleções

Agora exibindo 1 - 1 de 1

Submissões Recentes

Item
Miguel Nekaka: Suas marcas (in)visibilizadas na história pública do povo Kongo
(Universidade Estadual do Paraná, 2025-06-13) Vicente, Mpambani Matundu; França, Cyntia Simioni; http://lattes.cnpq.br/1533088932330150; http://lattes.cnpq.br/7953708291090213; França, Cyntia Simioni; http://lattes.cnpq.br/1533088932330150; Agostinho, Yuri Manuel Francisco; http://lattes.cnpq.br/9011058537644661; Massanga, Joaquim Paka; http://lattes.cnpq.br/0443265427453346; Paim, Elison Antonio; http://lattes.cnpq.br/8695520812750828
Esta dissertação tem como objetivo acolher as narrativas das autoridades tradicionais e do ancião, por meio da tradição oral, sobre a memória de Miguel Nekaka, no sentido de compreender as suas as marcas (in)visibilizadas e o seu contributo na formação da consciência revolucionária kongo na luta contra o colonialismo. A pesquisa surge como resultado dos diálogos nas rodas de conversas com a minha mãe, das minhas indignações sobre os heróis do 4 de fevereiro que nunca serão esquecidos, da modernidade capitalista que vem causando crise na tradição oral, o declínio da narrativa e da partilha de experiência em Mbanza Kongo, e do silenciamento/esquecimento, seja ele intencional ou não, das figuras históricas angolanas da primeira dimensão. A nossa pesquisa insere-se no campo da História Pública, destacando a sua primeira dimensão história com o público, onde buscamos ouvir atentamente os protagonistas (autoridades tradicionais e do ancião) e recolher suas narrativas sobre a memória de Miguel Nekaka, desenvolvendo uma relação dialógica e a partir do viés da autoridade compartilhada (Frish, 2016). A dimensão histórica com o público, nesta pesquisa, é relacionada com a dimensão história para o público com o propósito de produzir um material didático que alcance públicos mais amplos (acadêmicos e não acadêmicos) de Mbanza Kongo, em particular, e de Angola, em geral. Para o desenvolvimento do coro teórico-metodológico, buscou-se suporte em Walter Benjamin (1985) que, através das práticas de rememoração, acolho narrativas e memórias dos protagonistas de pesquisa sobre a memória de Miguel Nekaka. Para o desenvolvimento da pesquisa, trabalhamos com as narrativas de autoridades tradicionais e ancião (nossas fontes primárias) e as literaturas (fontes secundárias). As narrativas de autoridades tradicionais e ancião trazem consigo outras versões de histórias ainda desconhecidas ou que muitas vezes incorrem nos perigos da “história única”, aquela a qual nos alerta Chimamanda Adichie (2019). Ao mesmo tempo, penso que resistir às narrativas, que pouco falam ou trazem de Mbanza Kongo, é um exercício que a contrapelo pode trazer outros atores, personagens e versões de uma Angola mais próxima da diversidade e da pluralidade que contempla.
Item
CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS MANIFESTADOS POR ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO AO RESOLVEREM SITUAÇÕES-PROBLEMA RELACIONADAS À CONCENTRAÇÃO COMUM DE SOLUÇÕES EM QUÍMICA
(Universidade Estadual do Paraná, 2025-07-25) PEREIRA, Juliane Washov; REZENDE, Veridiana; Zanella, Marli Schmitt; http://lattes.cnpq.br/0294897833824760; http://lattes.cnpq.br/5630494004651939; http://lattes.cnpq.br/5025972424345590; SANTOS, Talita Secorun dos; http://lattes.cnpq.br/9052886361360320; CEDRAN, Débora Piai; http://lattes.cnpq.br/6606174598372143
A Matemática é essencial para o estudo de diversas áreas do conhecimento, incluindo a Química. O conteúdo químico Concentração Comum de Soluções é estudado em Santa Catarina na 2ª série do Ensino Médio, ele está diretamente relacionado às operações de multiplicação e divisão, e são do tipo Proporção Simples. Com base na Teoria dos Campos Conceituais (TCC), assumimos nesta pesquisa que a compreensão de um conceito ocorre pelo sujeito a partir das experiências com diversas situações no contexto escolar, relacionadas ao conceito. Considerando que as situações-problema de Concentração Comum de Soluções são classificadas como Proporção simples, podendo variar as suas subclasses – Multiplicação um para muitos, Partição, Cota, e Quarta Proporcional, esta pesquisa busca responder a seguinte questão de pesquisa: Que conhecimentos matemáticos são manifestados por estudantes da 3ª série do Ensino Médio ao resolverem diferentes situações-problema de Proporção Simples relacionadas à Concentração Comum de Soluções, na disciplina de Química? Diante do exposto, buscou-se identificar conhecimentos matemáticos de estudantes da 3ª série do Ensino Médio ao resolverem essas situações-problema. Para tanto, foi elaborado um protocolo de pesquisa composto por oito situações-problema relacionadas às subclasses de Proporção Simples, que foram implementadas com 12 estudantes de uma escola estadual de Santa Catarina. Diante das análises das resoluções dos estudantes foi possível notar que em situações-problema de Concentração Comum de Soluções, a classe de situação Proporção Simples Cota (S5, S6) é mais complexa para os estudantes do que a Classe Proporção Simples Quarta Proporcional (S7, S8), seguidas da Proporção Simples Multiplicação um para muitos (S1, S2) e por último a Proporção Simples Partição (S3, S4) constituindo a subclasse mais simples de ser resolvida pelos estudantes. Foi possível indicar quatro (05) teoremas em ação verdadeiros e três (03) teoremas em ação falsos. Identificamos que o mesmo teorema em ação pôde ser manifestado em diferentes subclasses como em S1 e S2, S7 e S8. As análises mostram que diante de situação-problema apresentada apenas em língua natural com números inteiros os estudantes mobilizaram mais estratégias adequadas do que nas situações-problema que foram apresentadas em língua natural com números decimais combinadas com representações adicionais, como tabela ou gráfico. Os resultados mostram que a presença de uma nova forma de representação altera significativamente o desempenho dos estudantes, que acionaram esquemas mais variados na tentativa de resolver a situação-problema, mobilizando diferentes estratégias como uso de fórmula química, regra de três, operação de divisão e multiplicação, incluindo representações pictóricas e operações aditivas. As análises revelam a dificuldade e não familiaridade dos estudantes conforme variam as subclasses das situações-problema, sendo as situações de Proporção Simples Cota e Proporção Simples Quarta Proporcional mais complexas para os estudantes, e também aquelas que apresentam seus enunciados com informações na forma de tabelas e gráficos. Nestes casos, dificuldades matemáticas especialmente relacionadas a operações com números decimais interferem no sucesso das resoluções das situações-problema de Concentração Comum de Soluções.
Item
AUTONARRATIVA DO PERCURSO FORMATIVO DE UMA AUTISTA PROFESSORA DE MATEMÁTICA
(Universidade Estadual do Paraná, 2025-08-28) REIS, Tamyris de Simoni dos; NOGUEIRA, Clelia Maria Ignatius; MENEZES, Marcus Bessa de; http://lattes.cnpq.br/7719250848803909; http://lattes.cnpq.br/7001703570357441; http://lattes.cnpq.br/1499966728124978; BORGES, Fábio Alexandre; http://lattes.cnpq.br/6339328194070311; ESQUINCALHA, Agnaldo da Conceição; http://lattes.cnpq.br/9222099862516722
O objetivo desta dissertação é construir uma autonarrativa a partir das minhas vivências, análises e interpretações sobre como se constrói um percurso formativo de professora de Matemática enquanto mulher inserida no espectro autista. Com isso, busco contribuir para o desenvolvimento de empatia por parte de professores, gestores educacionais, colegas estudantes, familiares e demais atores da comunidade escolar em relação aos alunos com TEA. As reflexões que proponho têm como foco o autismo e o processo de reconhecimento dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), a partir da descrição das minhas experiências acadêmicas com a Matemática, desde a Educação Básica até o Ensino Superior. Pretendo, assim, construir um relato que contemple minhas vivências como professora autista, evidenciando os caminhos e descaminhos que percorri na construção da minha carreira na educação. Refleti sobre o impacto desse processo na minha atuação como docente de Matemática e na construção da minha identidade profissional. Para isso, utilizei a metodologia da pesquisa autobiográfica, pois ela permite a construção de uma narrativa que conecta práticas individuais a vivências mais amplas, possibilitando expandir as percepções do particular para o geral. As conclusões a que cheguei apontam para a necessidade urgente de discutir práticas pedagógicas inclusivas, que permitam aos estudantes autistas ampliar sua percepção de sociedade e reconhecer-se como pessoas “humanas”, capazes de se desenvolver em sua individualidade e atuação profissional. Para tanto, considero ser necessário adotar metodologias que considerem a inclusão como ponto de partida, e não como resposta ao fracasso. Isso porque, muitas vezes, as adaptações para estudantes com deficiência só são pensadas após a constatação de suas dificuldades. É fundamental, portanto, pensar em práticas que valorizem habilidades e competências, de forma a reduzir as frequentes percepções de fracasso vividas por estudantes autistas inclusos.
Item
O PROCESSO DE CRIAÇÃO DA VIDEODANÇA “MEU CABELO, MINHA COROA, NÃO TOCA!”: DO PRÉ-ROTEIRO À CAPTAÇÃO DE IMAGENS EM ESTÚDIO
(Universidade Estadual do Paraná, 19/11/2025) Patrícia Silva da Ressureição; Cristiane do Rocio Wosniak; http://lattes.cnpq.br/8707636250586166; http://lattes.cnpq.br/4634695086782866; Ana Maria Rufino Gillies; http://lattes.cnpq.br/3844117013723738; Gláucio Henrique Matsushita Moro; http://lattes.cnpq.br/3591463852878919
A dissertação intitulada O processo de criação da videodança “Meu Cabelo, Minha Coroa, Não Toca!”: do pré-roteiro à captação de imagens em estúdio, tem por objetivo principal apresentar o percurso de criação de um projeto estético audiovisual e autoral, trazendo para o debate os documentos de processo como marcas ou pistas de uma obra artística em construção. O compilado de registros invoca a inevitável imersão da autora em seu entorno sociocultural e seu engajamento político com uma prática artística antirracista. Dessa forma, os documentos – objetos empíricos da investigação –, são compostos por quatro obras audiovisuais que se constituem em disparadores poéticos para a videodança, a elaboração do pré-roteiro e da ordem do dia/decupagem da gravação em estúdio, as fotografias/still da captação de imagens no estúdio e pequenos excertos das cenas filmadas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, pautada na criação artística/poética audiovisual, aliada à Abordagem Metodológica da Crítica de Processo postulada – no Brasil –, por Cecilia Almeida Salles. A indagação que sustenta o problema da pesquisa é: como pensar a videodança em pauta em seus eixos de valores éticos e estéticos, no território ou ‘encruzilhada’ antirracista das pesquisas em/sobre arte e que apostam em marcas autobiográficas e exposição processual de si e de sua materialidade documental? À pesquisa ainda se articula uma intensa Revisão Bibliográfica ou Revisão de Literatura Narrativa para garantir o acesso à produção de conhecimento de autoras e autores que já se debruçaram sobre o assunto videodança e, também, sobre o debate acerca do racismo estrutural no Brasil, endereçado à temática ou questão do cabelo de mulheres negras. Desta forma, parte-se para uma busca, refinamento e uso de referenciais teóricos e estéticos audiovisuais constantes em sites, livros, periódicos, artigos indexados, teses e dissertações existentes em diferentes bases de dados. As teorias de base para dar conta da discussão teórica que envolve as artes do vídeo e a videodança, referem-se a Regilene Sarzi-Ribeiro (2013; 2014), Arlindo Machado (1993; 1997; 2007; 2019), além de Philippe Dubois (2004), Paulo Caldas (2012) e Leonel Brum (2012). No que concerne ao assunto ou tema ‘cabelo’, as escolhas teóricas da investigação se debruçam sobre as dinâmicas de racismo, identidade e opressão estrutural, trazendo, para isso, as contribuições de bell hooks (1992; 2000; 2014; 2019), Grada Kilomba (2008), Nilma Lino Gomes (2008), Djamila Ribeiro (2019) e Cida Bento (2022). A conclusão da investigação aponta que o projeto estético: “Meu Cabelo, Minha Coroa, Não Toca!”, contribuiu para uma intensiva reflexão sobre o contexto espaço-temporal da pesquisadora-artista e na elucidação dos princípios antirracistas e mecanismos criativos que alimentam e alicerçam suas bases metodológicas e conceituais acerca de um singular ato criativo nas artes do vídeo.
Item
Patrimônio Territorial de Araruna-PR: Análise das dinâmicas e do desenvolvimento
(Universidade Estadual do Paraná, 2025-04-30) SOUZA, Cicera de Fatima Fernandes; ANDRADE, Aurea Andrade Viana de; http://lattes.cnpq.br/2843549171290076; http://lattes.cnpq.br/0619673967334680; ANDRADE, Aurea Andrade Viana de; DALLABRIDA, Valdir Roque; CHIES, Cláudia
A pesquisa objetiva analisar as dinâmicas de formação e evolução do patrimônio territorial, entendido como sedimentos materiais e imateriais, composto por paisagens, manifestações culturais, referências identitárias e valores simbólicos que conferem sentido ao território e às práticas sociais ali desenvolvidas. Os elementos imateriais ou abstratos, ligados às tradições, cultura, costumes e práticas do local; saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; lugares (como mercados, feiras e santuários), também integram esse patrimônio. A pesquisa aborda as dinâmicas do patrimônio territorial do município de Araruna em suas múltiplas dimensões, com vistas ao desenvolvimento, permeando as articulações historicamente construídas, a partir das formas, processos, estruturas e funções do território, levantando seus potenciais econômicos, organizacionais, institucionais e de gestão, que contribuem para diminuir as desigualdades de acesso aos bens e serviços e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida da população. O presente estudo faz uma abordagem qualitativa em torno do patrimônio territorial sob a interpretação multi e interdisciplinar, utilizando os aportes epistêmico-teóricos do Projeto (ProPAT), propondo os indicativos representados pelas variáveis, integrados ao modelo do Índice Multidimensional da Ativação do Patrimônio Territorial (IMAP), em especial as contribuições científicas do Professor Doutor Valdir Roque Dallabrida. Como procedimentos operacionais, realizaram-se levantamentos de dados junto a órgãos públicos e privados, além de dados secundários do IBGE, Ipardes e Prefeitura. Para detalhamento, foram aplicados questionários e entrevistas semiestruturadas junto a organizações institucionalizadas. Do resultado, busca-se compreender o funcionamento das estruturas patrimoniais, com vista a identificar as necessidades da população, as potencialidades das infraestruturas e as regulamentações das associações e conselhos locais. A pesquisa ainda visa levantar elementos que possam servir de parâmetro para possíveis mudanças nas organizações e serviços públicos prestados à população. Em síntese, a pesquisa, por meio das diferentes dimensões do patrimônio territorial, sob olhar crítico, apresenta indicativos para o planejamento do futuro desejado territorialmente.