VASCONCELOS, Beatriz AvilaVIANA , Rafael Alessandro2025-02-252025/02/202025-02-252022/09/01https://repositorio.unespar.edu.br/handle/123456789/388Poderiam os corpos dos personagens de Me chame pelo seu nome (2017), de Luca Guadagnino, serem imagens sobreviventes da arte grega do período clássico? A partir dos escritos de Georges Didi-Huberman e Etienne Samain acerca do legado de Aby Warburg e seu Atlas Mnemosyne, essa pesquisa propõe uma reflexão acerca da construção da iconografia de Elio e Oliver, protagonistas do filme, em uma perspectiva que recupera na história da arte a produção estatuária grega do período clássico. Além disso, investiga-se a maneira com a qual o longametragem põe esses corpos em cena, apresentando uma reflexão acerca de determinados padrões da fotografia homoerótica, aqui aferidos a partir do trabalho de Alair Gomes, na maneira de iluminar, enquadrar, fragmentar esses corpos. A apreensão deste pensamento das imagens e pelas imagens se dá pelo cruzamento entre elas, a partir do cotejo, da comparação, da colagem, pondo as imagens em diálogo e fazendo seu pensamento emergir. Dessa forma, o trabalho abarca o cinema a partir de sua inserção na história da arte ao explicitar pelo texto e pelas imagens cruzadas como certas representações clássicas do corpo masculino sobrevivem na contemporaneidade.Sobrevivência das imagens; Cruzamento de imagens; Análise cinematográfica; Me chame pelo seu nome.A SOBREVIVÊNCIA DAS IMAGENS DA ARTE GREGA DO PERÍODO CLÁSSICO NO FILME ME CHAME PELO SEU NOME, DE LUCA GUADAGNINODissertaçãoARTES