NOYAMA, Renata Ribeiro Tavares da SilvaCÂNDIDO, Helayne2025-07-032025-07-032025-07-032023-03-06https://repositorio.unespar.edu.br/handle/123456789/864A proposta deste trabalho visa refletir sobre a ausência da disciplina de filosofia nos anos iniciais do ensino fundamental, em contraste com a percepção do quanto ela está presente nas falas das crianças. Inspirado na obra “O Mundo de Sofia”, de Jostein Gaarder, algumas inquietações apresentadas no livro foram adaptadas e chegaram até as crianças por meio de vídeos. O percurso enfrentado durante a pandemia reduziu nosso espaço de saber e nossas possíveis interações às telas de celulares. O diário filosófico, chamado pelas crianças de “Caderno de ideias”, foi a materialização do pensar e sentir, durante este momento de isolamento. Conforme avançamos, percebemos a filosofia como muito mais que uma disciplina, um modo de ver e viver nesse mundo. Filosofia e infância possuem características muito próximas, e exercitar a prática filosófica com crianças é compreendê-las como seres questionadores no mundo, que pensam e sentem. Considerando os escritos de Friedrich Schiller, Alejandro Cerletti, Giuseppe Ferraro, Walter Kohan, Paulo Freire, entre outros, vivenciamos uma escola do sonho possível e compreendemos a infância não somente como um tempo cronológico, mas como uma possibilidade de investigar o mundo. Muito mais que ensinar teorias filosóficas, o objetivo do projeto foi manter viva a inquietude infantil, própria da filosofia, e proporcionar tais momentos foi ouvir aqueles que, por vezes, a escola não ouve.Educação, Filosofia, Infância.O DIÁRIO FILOSÓFICO COMO EXPERIÊNCIA DO SENTIR REFLEXÕES ACERCA DE UMA EDUCAÇÃO PARA A SENSIBILIDADE NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I, DURANTE A PANDEMIADissertaçãoFilosofia