RIBEIRO, Felipe de AlmeidaSILVA, Ingrid Stein Fernandez da2025-03-192025-03-192023-09-22https://repositorio.unespar.edu.br/handle/123456789/489Esta dissertação de mestrado aborda processos e trajetórias percorridas durante uma pesquisa artística desclassificatória e antissistêmica, apoiada por autores como Bibiana Bragagnolo, Catarina Domenici, Christopher Small e Nicholas Cook, na área da regência de música de concerto. A partir da pergunta “como construir uma prática de regência que proponha interpretação colaborativa?”, identificamos, junto às epistemologias feministas e decoloniais de bell hooks, Audre Lorde, Rita Segato e Maria Lugones, um sistema classificado, colonizado, masculino e individualista de práticas musicais, que perpetua complexas tradições de repertório, interpretação e liderança, por meio da prática de performance de regência e de condução de ensaios em orquestras. Para conhecer como o sistema atua nas práticas de ensaio adentramos a bibliografia acerca da regência e utilizamos a conversa enquanto uma metodologia de cartografia, elaborada por Lilian Campesato e Valéria Bonafé. Em conversas com regentes e outros intérpretes, percebemos outros conhecimentos e práticas que reorganizam o sistema e seus valores artísticos, como a pedagogia crítica, a liderança participativa e as práticas institucionais de equidade, diversidade, inclusão e antirracismo. Frente à institucionalização do sistema e a necessidade de ações individualizadas e coletivas para sua reformulação, sugerimos práticas e éticas de escuta de Pauline Oliveros e de Brandon LaBelle para reorientar processos de construção de performance coletivas a fim de torná-las colaborativas.Regência, Prática de Ensaio, Interpretação Colaborativa, Método Conversa, Escuta, Agência Sônica, Escuta Profunda, Feminismo DecolonialImaginando uma regência feminista decolonial: repensando o papel de regentes na tradição da música de concertoDissertaçãoArtes