CIRINO, Roseneide Maria BatistaGONÇALVES, Adriana Inocência2025-04-072025-04-0726/10/2022https://repositorio.unespar.edu.br/handle/123456789/639Esta pesquisa circunda a temática do ensino colaborativo e da formação continuada em serviço e suas contribuições para as práticas inclusivas. Ela emergiu da problemática evidente no distanciamento em relação às práticas realizadas pelos professores do Atendimento Educacional Especializado e professores do ensino regular. O objetivo foi analisar as contribuições do ensino colaborativo no processo de formação continuada em serviço, tendo em vista o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas e a superação do distanciamento evidenciado na problemática. Este estudo está fundamentado em teóricos que discutem a inclusão sob a perspectiva da abordagem social, no viés do Ensino Colaborativo, como: Capellini, Mendes, Rabelo, Vilaronga, Zanata, Zerbato, entre outros. Do ponto de vista da metodologia, esta pesquisa é de cunho teórico bibliográfico e de campo, de abordagem qualitativa, caracterizada como pesquisa colaborativa. Os participantes somaram um total de 17 professoras da Rede Municipal de Araucária, Paraná, que atuam no ensino comum e no Atendimento Educacional Especializado. Para a coleta de dados, foi preenchido um questionário inicial de identificação do perfil pessoal e profissional e realizadas entrevistas semiestruturadas, considerando a investigação dos conhecimentos prévios acerca da temática e das demandas formativas indicadas pelos participantes. Os dados coletados foram organizados e explorados por meio da Análise Temática, de forma qualitativa e descritiva. O produto educacional disponibilizado constitui-se de um e-book, com caráter autoformativo. As evidências permitem pontuar que há a necessidade de formação continuada, visto que incidem reflexões sobre concepções, atitudes e estratégias, e explicitam que a modalidade de formação continuada em serviço ainda não tem a dimensão necessária. Constatou se o reconhecimento da necessidade do trabalho colaborativo, o que ainda carece ser mais bem compreendido para ser implementado, o que pode possibilitar a ruptura com modelos biomédicos até então presentes nas concepções e nas atitudes de alguns dos participantes. Tal ruptura permite aos docentes reconsiderar atitudes e concepções e a consolidação da cultura inclusiva, também presentes no contexto pesquisado. Por fim, conclui-se que o reconhecimento da abordagem social acerca da deficiência, do ensino colaborativo, das expectativas sobre a aprendizagem dos alunos Público-alvo da Educação Especial está na colaboração da construção de práticas pedagógicas inclusivas consubstanciadas em estratégias universais de ensino.Inclusão. Ensino colaborativo. Atendimento Educacional Especializado e ensino comum. Formação em serviço.Ensino colaborativo e formação continuada em serviço: contribuições para práticas inclusivasCollaborative teaching and in-service training: contributions to inclusive practices.DissertaçãoÁrea da Educacão Basica