SCARDUELLI, FabioSANTOS, Tiago Fernandes Bastos2025-03-192025-03-192025-03-192023-07-12https://repositorio.unespar.edu.br/handle/123456789/496A Cantoria nordestina é uma tradição datada do final do século XIX e persiste até os dias de hoje. Quase cem anos separam Vital Farias (1943-) do cantador Francisco Romano (1840-1891) nascido em 1840. Apesar de haver um predomínio da habilidade poética sobre a habilidade instrumental entre os cantadores até a metade do século XX, a música de Vital Farias e Elomar inauguram uma nova maneira de acompanhamento violonístico na canção brasileira. Agora já não era a viola o instrumento empunhado e sim o violão de seis cordas, não mais como Rapsodos gregos e sim como Trovadores Medievais. Este trabalho investiga a música e o violão de Vital Farias a partir de três prismas analíticos: a) métrica textual da cantoria e o acompanhamento violonístico, b) análise estrutural, baseado em Schoenberg (1996), Tiné (2008), Guest (2017) e c) análise técnica e idiomática, apoiada nas pesquisas de Scarduelli (2007), Kreutz (2014), Nascimento (2013) e Viana (1995). O corpus deste trabalho compreende duas obras relevantes na produção do compositor: Saga da Amazônia e Saga de Severinin. O Acompanhamento Solístico, termo cunhado a partir dos trabalhos de Saraiva (2013) e Oliveira (2015), é um elemento inovador dentro da obra do compositor e se distingue de outras escolas de acompanhamento violonístico como o Choro e o Samba.Acompanhamento musical, Violão brasileiro, Cantoria nordestina, CançãoViolão de cantador: o acompanhamento solístico na música de Vital FariasDissertaçãoArtes