NUNES, Meire Aparecida LódeSCHNEIDER, Talise Adriele Teodoro2025-04-302025-04-302019/02/26https://repositorio.unespar.edu.br/handle/123456789/716A nossa pesquisa teve por objetivo pensar o ensino da arte como uma possibilidade de humanização. A proposta é fruto das indagações que surgiram a partir da Política Nacional de Humanização (PNH) proposta pelo Ministério da Saúde: se existe uma política para a humanização é porque os homens precisam ser humanizados. No entanto, o que é humanização? A busca por respostas à essa questão nos direcionou à compreensão da educação, estudo que se iniciou com o pensamento do filósofo Immanuel Kant (1724-1804) e nos fez voltar aos escritos de Aristóteles (384-322 a.C.). A retomada do pensamento aristotélico foi importante para pensarmos acerca da totalidade do que denominamos ‘homem’ e entender o processo que o conduz a tornar-se humanizado. Durante esse percurso, estabelecemos como hipótese para a humanização a empatia, cujo conceito refletimos por meio da obra Teoria dos Sentimentos Morais de Adam Smith (1723-1790), quando o autor apresenta reflexões sobre simpatia. Como proposição de humanização trouxemos a arte, a qual, a nosso ver, possibilita a empatia por meio da catarse que, para Aristóteles, é a purificação dos sentimentos e indispensável na formação humana. O encaminhamento metodológico e a seleção do aporte teórico se justificam pelos pressupostos teóricos da História Social a qual, além de trazer a perspectiva da interdisciplinaridade, nos permite entender que, apesar das mudanças temporais, a ‘essência’ do homem permanece e pensar a humanização é condição humana.Ensino; Humanização, Empatia; Arte.HUMANIZASUS: REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA ARTEDissertaçãoEnsino